JESSYCA LUANA MELO COSTA SANTOS
Resumo:
A luz vem é usada para tratamento desde os primórdios da civilização, considerada como uma das mais antigas modalidades terapêuticas. Hoje, existem modernos aparelhos como os LEDs e os lasers, que geram luz de baixa intensidade capazes de interagir com os tecidos biológicos desencadeando respostas celulares e aumento do metabolismo celular, necessárias para processo de reparação tecidual. O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade e atividade de fibroblastos após a irradiação com LED vermelho 630nm em diferentes potências e tempo fixo. Para o experimento foi feito o cultivo de fibroblastos de camundongo, linhagem L929 no meio RPMI suplementado com 10% de soro fetal bovino, L-glutamina, Hepes, 2Mercaptoetanol, estreptomicina e penicilina. Após a confluência adequada das células, iniciou-se a irradiação com tempo fixo de dez segundos, variando-se a potência de acordo com cada grupo: G50, potência de 50mW; G75, 75 mW e G100, 100mW e Grupo controle (GC), sem irradiação. O procedimento foi realizado em triplicata. A células foram submetidas ao teste de viabilidade celular MTT, à avaliação da produção de Óxido Nítrico (NO) e à avaliação da síntese de colágeno. Os valores foram verificados e analisados utilizando ANOVA ao nível de significância de 5%. Na avaliação da citotoxicidade não houve diferença significativa entre o grupo controle, G50, 75 e G100. Os resultados da produção de nitrito pelos fibroblastos demonstram que houve diferença significativa (P < 0,05) entre o grupo controle, e os grupos experimentais (G50, 752 e G100). Em relação à produção de colágeno, houve diferença significativa (p ˂ 0,05) entre o grupo controle e os grupos irradiados, mas não entre o (G50, G75 e G100). Neste trabalho concluiu-se que a irradiação da cultura de fibroblastos L929 por led vermelho 630nm, nas potências de 50mW, 75mW e 100mW durante dez segundos, não ocasiona morte celular, estimula a produção de óxido nítrico e colágeno.
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