THAYNARA GONZAGA SANTOS

Por Coordenação de Pós-graduação PRPG/JATAÍ Mise à Jour 05/05/23 14:11
AUTOR: THAYNARA GONZAGA SANTOS
TÍTULO: PATOTIPAGEM, TIPAGEM FILOGENÉTICA, DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS EM ESCHERICHIA COLI UROPATOGÊNICA

 

Resumo: 

As infecções do trato urinário (ITUs) são as infecções bacterianas mais prevalentes e, nesse contexto, Escherichia coli é o principal agente etiológico. Diversos mecanismos de virulência participam no processo de colonização, invasão e lesão tecidual observados nas ITUs. As análises filogenéticas contribuem para o conhecimento a respeito da ancestralidade de um patógeno, assim como permitem a diferenciação de diversos isolados microbianos de acordo com a similaridade genética entre eles. Assim, este estudo tem por objetivo central a caracterização filogenética de cepas UPEC isoladas de pacientes no município de Jataí-GO, bem como a comparação entre o perfil de virulência e resistência aos antimicrobianos. Com a realização do estudo foi possível verificar que dentre as amostras analisadas, 74,42% apresentaram amplificação para o gene de virulência iucD, bem como 69,77% para fimH, 44,19% para papC e 20,93% para hlyA. Com a tipagem filogenética observou-se que 3,22% das amostras analisadas demonstram ser pertencentes aos grupos A e D, 4,84% das amostras analisadas, pertencem ao filogrupo B1, 61,29% ao filogrupo B2, 6,45% ao filogrupo F, e 20,48% não se classificaram em nenhum dos filogrupos pesquisados. As comparações entre grupos demonstraram que os isolados pertencentes ao filogrupo A, apresentaram 100% de amplificação para fimH e iucD e 50% para papC, os referentes ao grupo B1 apresentaram 66,67% amplificação o gene de virulência iucD e 33,33% hlyA, que o filogrupo B2 apresentou 63,16% de amplificação para fimH, 68,42% para iucD, 36,84% para papC e 34,21% para hlyA, que em D, observou-se 50% de amplificação para fimH, papC e iucD e por fim filogrupo F apresentou 25% de amplificação para fimH, papC e hly e 50% para iucD. No que se refere ao antibiograma, as amostras analisadas apresentaram, resistência à gentamicina (38%), a cefalotina (38%), estreptomicina (51%), a ciprofloxacina (51%), a

cloranfenicol (29%), a ceftriaxona (22%), a amicacina (31%) e tetraciclina (40%) e 100 % das amostras demostraram susceptibilidade ao Imipenem. Em resumo, exceto para os antibióticos gentamicina e ciprofloxacina, não houve aumento da resistência dos isolados analisados e não que houve um padrão de resistência em UPEC de acordo com os filogrupos pesquisa.

 

 

 

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