MARIA LUIZA LOPES SIERRA E SILVA

Por Coordenação de Pós-graduação PRPG/JATAÍ Atualizada em 04/05/23 15:18

Lattes: MARIA LUIZA LOPES SIERRA E SILVA lattes

 

Dados de Conclusão:

AUTOR: MARIA LUIZA LOPES SIERRA E SILVA
TÍTULO: DESENVOLVIMENTO DE ELETRODOS DE PASTA DE CARBONO MODIFICADOS POR NANOPARTÍCULAS DE ÓXIDO DE SILÍCIO E OURO PARA A APLICAÇÃO EM BIOSSENSORES PARA DETECÇÃO DE 17-BETA-ESTRADIOL
ORIENTADORA: Professora Doutora TATIANE MORAES ARANTES
Coorientadores: Professor Doutor FERNANDO HENRIQUE CRISTOVAN e Professor Doutor GILDIBERTO MENDONCA DE OLIVEIRA
DEFESA DA DISSERTAÇÃO: 25/08/2021

Resumo:

Desenvolvimento de eletrodos de pasta de carbono modificados com nanopartículas de óxido de silício e ouro como biossensores para detecção de 17--estradiol Este trabalho teve como objetivo a síntese de nanopartículas de ouro (NpAu) e de óxido de silício (NpSiO2) para confecção de eletrodos modificados de pasta de carbono (EPC) para detecção eletroanalítica de 17-β-estradiol. Buscando-se então a obtenção de dispositivos com alta sensibilidade, seletividade e especificidade, visando melhorar os níveis de limite de detecção e limite de quantificação (LD e LQ), estabelecidos dentro da regulamentação pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e pelo Ministério da Saúde, das técnicas tradicionais, como a cromatografia líquida e a cromatografia gasosa. Neste trabalho foram preparados os eletrodos modificados de pasta de carbono com a inserção de NpAu e NpSiO2 para detecção eletroanalítica do Valerato de Estradiol (VE), derivado sintético homólogo a função do 17-β-estradiol. A detecção eletroanalítica foi dada em soluções eletrolíticas contendo ou não o surfactante aniônico Dodecil Sulfato de Sódio (SDS). Os resultados apresentados demonstram que estes eletrodos podem ser utilizados para a construção de biossensores para este hormônio sem que haja a necessidade da incorporação de marcadores de difícil acesso e ou processos com maior custo agregado para a obtenção da superfície sensora. Pôde-se observar que a inserção das Np na pasta de carbono melhorou significativamente os parâmetros analíticos de limite de detecção. Para os eletrodos de pasta de carbono na solução sem SDS: sem modificação, NpAu e NpSiO2, 0,397 mol/L; 0,179 mol/L e 1,30 mol/L, respectivamente. Para o limite de quantificação dos eletrodos na solução sem SDS: sem modificação, NpAu e NpSiO2, de 1,20 mol/L; 0,542 mol/L e 3,95 mol/L, respectivamente. Para os EPCs na solução contendo SDS 1,00 mmol/L: sem modificação, para os eletrodos modificados com as NpAu e NpSiO2, 0,0975mol/L; 0,299 mol/L e 0,0186 mol/L, respectivamente. Para o limite de quantificação dos eletrodos para os eletrodos de pasta de carbono: sem modificação, NpAu e NpSiO2, 0,297 mol/L; 0,905 mol/L, 0,0563 mol/L, respectivamente. A adição do surfactante SDS na solução eletrolítica amplificou o sinal analítico da corrente relativa à oxidação do VE possibilitando assim a melhoria do sinal ruído e a detecção de quantidades menores do analito nas amostras. Dentre os eletrodos testados para o método desenvolvido no presente trabalho, é importante salientar que os melhores resultados foram obtidos quando se tratava do EPC modificado com as NpSiO2, onde o LD e LQ para este eletrodo, tanto na solução com SDS quanto na solução sem SDS foram dados dentro do limite estabelecido para a regulamentação pela ANA e pelo Ministério da Saúde.

 

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